domingo, 27 de maio de 2012

Vida a serviço da Lafs!
Neste belo mês de maio, a nossa assessora Irmã Maria Jacinta foi presenteada pelo Pai: Partiu em peregrinação para o Santuário Original de Schoenstatt. A presença dela no Santuário original enche de alegria o coração de cada liguista. A lafs está no coração da Mãe de Deus. Na bagagem, a Ir. Jacinta levou toda a nossa gratidão, o nosso reconhecimento e a nossa oração. A equipe de apoio da Lafs, que está sempre em contato com ela, ouviu inúmeras e agradáveis vezes a Ir. Jacinta dizer: “Levo todas no meu coração”. A nossa assessora, que acompanha a Lafs desde 2005, é a primeira a dar testemunho para todas nós. Pela Aliança Amor entrega-se com toda sua personalidade, colaborando fielmente com a graça de Deus, a fim de se tornar uma imagem de Maria e, assim, conduzir muitos a Cristo. A Lafs agradece do Santuário Coração a sua Assessora Irmã Maria Jacinta por toda dedicação a cada uma de nós.

UNIDAS NA ALIANÇA DE AMOR, sua Lafs !!!!!!


domingo, 6 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

Projeto de Vida: Assim Deus me criou com amor e carinho.

O que cada ser humano traz profundamente gravado em seu coração é o desejo de felicidade. Felicidade esta que está fundada na criação de Deus, no propósito de Deus para com cada criatura criada. A felicidade está diretamente ligada àquilo que confere sentido para a vida e o sentido último da vida, à luz da fé cristã, é cumprir o projeto de Deus para com cada pessoa. A felicidade está na concordância do projeto de Deus com o projeto pessoal. Neste sentido, o projeto pessoal não é uma opção pessoal, mas uma dádiva divina. O que importa é descobrir o grande plano de Deus para comigo. Deus me criou “à sua imagem e semelhança” – imagem e semelhança da Santíssima Trindade, portanto, pessoa e comunhão. Esta é condição humana: sentir-se criado pessoalmente, amado e querido por Deus, e profundamente vinculado ao outro, à comunidade. Sou pessoa, sou comunhão! Portanto, meu projeto de vida é realização pessoal na comunidade e para a comunidade. Sempre sou significativo para alguém! O que faço incide sobre o outro.
Nosso projeto parte da realidade de que

• Professamos que somos criados por Deus – e ele viu que é bom – muito bom;
• Precisamos aceitar-nos como obra boa criada por Deus;
• Que nossa meta maior é fazer de nossa vida algo bom para Deus – algo muito bom!

Por isso, nossa vida inteira é um constante seguir a vontade de Deus através do projeto que ele tem de cada um. Como descobrir o plano de Deus?

• Pela minha própria pessoa: Nada, absolutamente nada Deus criou por acaso. Sou criado para o plano de Deus, portanto, dotado daquelas qualidades e habilidades de que necessito para realizar o projeto de Deus. Preciso conhecer-me, perceber que tendências tenho, que habilidades, que desejos... Todos eles me dizem o que Deus quer de mim. Preciso intensificar minhas qualidades e superar minhas limitações para o cumprimento pleno do projeto de vida; Assim sou eu, não por acaso, mas como obra-prima de Deus!

• Pela condução da minha história de vida. Por vezes as coisas acontecem como planejamos, outras vezes, não. O plano de Deus inclui tempos de luz e de sombras, de momentos e situações muito claras, outras obscuras. Por vezes seguimos um caminho e em certa encruzilhada da vida, entendemos que o caminho a seguir não é bem este. Faz parte da nossa história de vida, tatear o caminho, seguir corajosamente por vales e montanhas, reorientar, superar pedras... O que não se pode perder de vista, no entanto, é o fim último de nossa vida.

• Pelos fatores históricos, geográficos, sociais, culturais, religiosos .... que determinam meu ambiente. Não nasci, por acaso, nesta sociedade, neste país, neste momento histórico com seus desafios e suas demandas próprias. Minha vida deve ser significativa neste meio. Os apelos deste espaço histórico-geográfico constituem um desafio para o meu projeto de vida, são eles que fazem sentido para minha missão.

• ...

Deus me chamou para realizar meu projeto de vida numa vocação especial. Também esta nem sempre reluz clara em nossa frente. Precisamos de momentos de reflexão pessoal e comunitária que nos ajudam a descobrir aquele lugar em que Deus me quer. “Fui eu que vos escolhi”. Entender que a vocação, o chamado, é uma dádiva divina, a realização do pensamento do Criador, é fundamental de forma que se entenda a vocação como um processo de “descoberta” e não de “escolha”, como se o plano de Deus fosse determinado por mim. É, por isso, muito difícil para algumas pessoas se decidir a seguir determinada vocação uma vez que pessoalmente tinham um desejo e aos poucos vão descobrindo que a proposta de Deus é outra. Por vezes, isto implica em anos de luta interior. Porém, a felicidade – mesmo após decisão difícil – é plena quando se consegue fazer uma conexão do nosso plano com o plano de Deus. De um lado, é preciso cuidar para não se precipitar nas decisões e, de outro, de não demorar-se demasiado, pois as decisões se tornam cada vez mais difíceis. Portanto, é bom este momento de encontro e devemos aproveitar cada momento para estar com Deus na oração e em comunhão com outras pessoas que estão igualmente procurando descobrir a vontade de Deus. Os momentos de oração e momentos familiares são, portanto, extremamente importantes para refletir, dialogar, tirar dúvidas, levantar questões que nos unem e ocupam. Aproveitemos este lugar sagrado da presença de Deus, através de Maria, nossa guia e modelo, para dar um passo a mais na nossa caminhada.

Geni Maria Hoss