sábado, 7 de março de 2015

08 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER



Mulheres, fracas, fortes, não importa... Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade são fortes o bastante para erguerem sempre a cabeça sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer.

EM MARIA, DEUS RESTABELECE O IDEAL DO SER FEMININO

O modelo novo de mulher que há séculos ansiamos e hoje, mais do que nunca, buscamos tê-lo de maneira mais clássica na pessoa da Mãe de Deus, a nova Eva, e protótipo do ser feminino. Confrontamos a imagem: Eva – Maria!

EVA: a mulher criada á imagem e semelhança de Deus. Saiu das mãos do Criador, perfeita, plena da vida divina. Porém, por sua desobediência levou toda a humanidade ao pecado.

MARIA: a nova Mulher, a nova criatura, a primeira remida de história da salvação. É a cheia de graça, pura e íntegra, toda disponível e obediente ao pai. Por seu Fiat realiza-se a encarnação de Cristo e inicia-se a definitiva aliança de Deus com toda a humanidade.

Maria é, pois, a revelação plena de tudo o que encerra a palavra mulher, assim como estava no pensamento de Deus ao criar Eva. PE. Kentenich apresenta-nos a imagem da Mãe de Deus dizendo-nos: “A figura da imaculada brilha aos nossos olhos como a salvadora da dignidade feminina... Ela expressa o ideal da natureza íntegra”.

Maria foi isenta do pecado original e da ruptura da integridade, em seu corpo não se manifestaram as consequências do pecado. Ela não foi vitima de sentimentos menos puros, nem sofreu a revolta da vida instintiva contra a espiritual e divina. Se contemplarmos muitas vezes a imagem luminosa da Imaculada, obteremos clareza da ideia original de Deus a respeito de todo o homem. Ela acorda a profunda nostalgia que vive em nosso coração e muitas vezes não sabemos definir. Desperta o anseio intenso de possuirmos uma natureza humana intata, que não atrofiou o divino dentro de si. Na pessoa da Imaculada podemos descobrir nossa verdadeira imagem. Ela é o “novo principio” de toda a dignidade e vocação femininas para todas as mulheres e para cada uma de nós.

Para melhor compreendermos o ideal e a missão de mulher, como foi previsto no plano de Deus e nos é revelado pela ordem do ser, queremos conhecer mais profundamente Maria, a imagem perfeita da nova mulher.

Ela representa a “concepção original”, o modelo ideal que Deus teve ao criar a mulher do paraíso. “Quanto mais nos inclinamos ante a ‘bendita entre as mulheres’, tanto mais descobriremos o que Deus espera de nós, como mulher” (J. Kentenich).


Pe. Kentenich, ao falar sobre a dignidade feminina, gostava de fazê-lo partindo da imagem de uma árvore. Dizia ele que, o fundamental na árvore são as raízes. Se estas forem vigorosas e profundas, teremos uma árvore frondosa e belos frutos. O ideal de toda mulher é ser mãe, quer física, quer espiritualmente. Ela quer dedicar-se e doar-se. 

Esta capacidade de doação está representada no tronco, que se desdobra em muitos galhos formando uma copa maravilhosa. Porém, para que a maternidade seja fecunda, isto é, que produza bons frutos, ela deve haurir a força da raiz da filialidade, passar pela prova da autenticidade, da veracidade. Temos, assim, na imagem da árvore, as três características que perfazem o ser mais profundo da mulher: a filialidade, a maternidade e a veracidade ou visão intuitiva da verdade.

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