Mulheres, fracas, fortes, não importa... Mulheres
mostram que mesmo através da fragilidade são fortes o bastante para erguerem
sempre a cabeça sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer.
EM MARIA, DEUS RESTABELECE O
IDEAL DO SER FEMININO
O modelo
novo de mulher que há séculos ansiamos e hoje, mais do que nunca, buscamos tê-lo de maneira mais clássica na pessoa da Mãe de Deus, a nova Eva, e
protótipo do ser feminino. Confrontamos a imagem: Eva – Maria!
EVA: a mulher criada á imagem e
semelhança de Deus. Saiu das mãos do Criador, perfeita, plena da vida divina.
Porém, por sua desobediência levou toda a humanidade ao pecado.
MARIA: a nova Mulher, a nova criatura,
a primeira remida de história da salvação. É a cheia de graça, pura e íntegra,
toda disponível e obediente ao pai. Por seu Fiat realiza-se a encarnação de
Cristo e inicia-se a definitiva aliança de Deus com toda a humanidade.
Maria é,
pois, a revelação plena de tudo o que encerra a palavra mulher, assim como
estava no pensamento de Deus ao criar Eva. PE. Kentenich apresenta-nos a imagem
da Mãe de Deus dizendo-nos: “A figura da imaculada brilha aos nossos olhos como
a salvadora da dignidade feminina... Ela expressa o ideal da natureza íntegra”.
Maria foi
isenta do pecado original e da ruptura da integridade, em seu corpo não se
manifestaram as consequências do pecado. Ela não foi vitima de sentimentos
menos puros, nem sofreu a revolta da vida instintiva contra a espiritual e
divina. Se contemplarmos muitas vezes a imagem luminosa da Imaculada, obteremos
clareza da ideia original de Deus a respeito de todo o homem. Ela acorda a
profunda nostalgia que vive em nosso coração e muitas vezes não sabemos
definir. Desperta o anseio intenso de possuirmos uma natureza humana intata,
que não atrofiou o divino dentro de si. Na pessoa da Imaculada podemos
descobrir nossa verdadeira imagem. Ela é o “novo principio” de toda a dignidade
e vocação femininas para todas as mulheres e para cada uma de nós.
Para melhor
compreendermos o ideal e a missão de mulher, como foi previsto no plano de Deus
e nos é revelado pela ordem do ser, queremos conhecer mais profundamente Maria,
a imagem perfeita da nova mulher.
Ela
representa a “concepção original”, o modelo ideal que Deus teve ao criar a
mulher do paraíso. “Quanto mais nos inclinamos ante a ‘bendita entre as
mulheres’, tanto mais descobriremos o que Deus espera de nós, como mulher” (J. Kentenich).
Pe.
Kentenich, ao falar sobre a dignidade feminina, gostava de fazê-lo partindo da imagem
de uma árvore. Dizia ele que, o fundamental na árvore são as raízes. Se estas
forem vigorosas e profundas, teremos uma árvore frondosa e belos frutos. O
ideal de toda mulher é ser mãe, quer física, quer espiritualmente. Ela quer
dedicar-se e doar-se.
Esta capacidade de doação está representada no tronco,
que se desdobra em muitos galhos formando uma copa maravilhosa. Porém, para que
a maternidade seja fecunda, isto é, que produza bons frutos, ela deve haurir a
força da raiz da filialidade, passar pela prova da autenticidade, da
veracidade. Temos, assim, na imagem da árvore, as três características que
perfazem o ser mais profundo da mulher: a filialidade, a maternidade e a
veracidade ou visão intuitiva da verdade.
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